Empresas chinesas iniciam obras em rodovia queniana de US$ 1,5 bilhão após cancelamento do acordo com a Vinci

Duas empreiteiras chinesas com apoio estatal estão iniciando as obras de expansão de uma rodovia no Quênia, orçadas em US$ 1,5 bilhão, após o cancelamento, no início deste ano, de um acordo que previa a formação de um consórcio liderado pela Vinci para a construção do projeto.

Um motorista trafega pela Nairobi Expressway, obra da China Road and Bridge Corporation (CRBC) em regime de parceria público-privada (PPP), em Nairobi, Quênia, em 20 de maio de 2022. REUTERS/Thomas Mukoya/Foto de arquivo A via expressa de Nairóbi, construída pela China Road and Bridge Corporation (CRBC) em regime de parceria público-privada (PPP), em Nairóbi, Quênia (Imagem: Reuters/Thomas Mukoya/Foto de arquivo)

Duas empreiteiras chinesas com apoio estatal estão iniciando as obras de expansão de uma rodovia no Quênia, orçadas em US$ 1,5 bilhão, após o cancelamento, no início deste ano, de um acordo que previa a formação de um consórcio liderado pela Vinci para a construção do projeto.

O projeto que liga a capital Nairóbi à cidade de Nakuru, no Vale do Rift, está dividido em duas fases. A primeira envolve a expansão, pela China Road and Bridge Corporation, de dois trechos existentes de uma rodovia de pista simples, com 139 quilômetros (86 milhas), para rodovias de pista dupla com quatro e seis faixas, a um custo de US$ 863 milhões, segundo a Autoridade Nacional de Rodovias do Quênia.

O segundo projeto prevê a expansão de um trecho existente de rodovia de pista única, com 94 quilômetros de extensão, pela Shandong Hi-Speed Road and Bridge International, para uma via de seis faixas, a um custo de US$ 679 milhões.

Os projetos estão sendo desenvolvidos sob um acordo de parceria público-privada, com os contratos para as duas partes do projeto divididos em 75% de dívida e 25% de capital próprio. O fundo de pensão estatal do Quênia, NSSF, contribuirá com 45% do financiamento de capital próprio na primeira fase. Espera-se que o financiamento venha de instituições financeiras comerciais chinesas e entidades estatais como o Banco de Exportação e Importação da China.

A conclusão da construção está prevista para 2027, seguida por uma concessão de 28 anos para a cobrança de pedágio.

Ao anunciar o cancelamento do acordo com o consórcio liderado pela Vinci em abril, a Autoridade Nacional de Rodovias do Quênia (KeNHA) afirmou que os termos do contrato transferiam o risco da demanda insuficiente de tráfego para o governo. A KeNHA solicitou uma reestruturação do contrato, mas a proposta não chegou a um acordo, segundo a agência na época.

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