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Desentendimentos sobre PLAs nos EUA podem levar a desafios legais

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Acordos trabalhistas do projeto são “anticompetitivos”, diz ABC

Pela primeira vez na história dos EUA, os Acordos Trabalhistas de Projetos (PLA) serão exigidos em projetos de construção federais avaliados em mais de US$ 35 milhões, mas alguns líderes do setor não estão felizes e prometem ações legais.

Em 18 de dezembro, o presidente dos EUA, Joe Biden, divulgou sua regra final sobre a Ordem Executiva 14063 (Regulamentação Federal de Aquisições: Uso de Acordos de Trabalho de Projeto para Projetos Federais de Construção), que torna obrigatório o uso de PLAs para projetos federais que custem mais de US$ 35 milhões.

Pouco depois do anúncio do presidente, a Associated Builders and Contractors (ABC) divulgou sua própria declaração prometendo que a decisão “enfrentará desafios legais”.

O que é um PLA?

Project Labor Agreements, também conhecidos como Community Workforce Agreements, são acordos de negociação coletiva pré-contratação do governo federal dos EUA que estabelecem termos e condições para um projeto de construção federal específico. Projetos exigidos por um PLA normalmente necessitam do uso de empresas, contratados e trabalhadores sindicalizados, o que tem preocupado empresas não sindicalizadas.

Os PLAs controlam, entre outros detalhes específicos de cada caso, os salários pagos aos trabalhadores, os benefícios e os cronogramas do projeto.

Ben Brubeck, vice-presidente de assuntos regulatórios, trabalhistas e estaduais da ABC, sugeriu que os PLAs forçados criam um monopólio para empresas sindicais em projetos federais, o que, em sua opinião, beneficia a minoria de contratantes nos EUA.

Ele disse que os PLAs obrigatórios eram excludentes e um desserviço aos "88,3% da indústria de construção dos Estados Unidos que fizeram a escolha de não pertencer a um sindicato e querem uma oportunidade justa de participar de projetos de construção federais".

Brubeck chamou a imposição de PLAs de “onerosa, inflacionária e anticompetitiva” e sugeriu que tais projetos federais serão mais custosos para os contribuintes.

A declaração do presidente Biden adotou o tom oposto.

“Isso significa que os projetos financiados pela minha agenda Investing in America avançarão mais rápido e sem atrasos, dando aos contribuintes mais retorno sobre o investimento”, afirmou o comunicado.

O presidente dos EUA também observou que acreditava que mais trabalho sindical em projetos federais levaria a condições de trabalho mais seguras e melhores benefícios para os trabalhadores.

Os prós e contras

A percepção dos PLAs depende em grande parte dos alinhamentos políticos, já que o Partido Democrata do país favorece os PLAs obrigatórios e os Republicanos se opõem.

Os proponentes dos PLAs citam o aumento da segurança, melhor controle sobre os custos e prazos do projeto como pontos positivos. Os que estão na oposição dizem que os PLAs aumentam os custos dos projetos financiados pelo governo federal, favorecem injustamente os sindicatos e reduzem a competição.

O uso do PLA pelo governo federal dos EUA remonta à década de 1930.

Nos EUA, na década de 1930, os historiadores estimam que quase 90% das empresas de construção e/ou trabalhadores pertenciam a um sindicato. Hoje, esses números são invertidos, com a ABC fornecendo números que mostram que quase 90% dos trabalhadores e empresas não são sindicalizados.

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